As anotações das minhas leituras e da vida...assim como elas chegam, sem esperar muito de forma. Pelo exercício autônomo do conteúdo! De minha inteira responsabilidade, faço questão!A quem interessar possa!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Créditos a quem tem crédito...
O poema A Morte é uma Flor é do Poeta Paul Celan. A postagem anterior é desta minha louca cabecinha que tenta desabrochar para a tal flor que nunca vem...Só inspiração dos sinais das sensações de hoje.
Instrutora de Políticas Públicas aposentada,graduanda do bacharelado de Filosofia da UFPel,pesquisadora da obra de Hannah Arendt com algumas outras características que seguem:Para os meus:querida!
Para o Tom:minha mãe,oras!
Para os contra: metida!
Para mim mesma: o campo de lutas de todas as minhas possibilidades, como para Pessoa:
Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu 'screvo.
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