sábado, 29 de maio de 2010

Uma conversa sobre o Tempo com meus filhos!Os dois:Tom e Anna.

Meu filhos amados, das palavras do Mário de Andrade faço as minhas e conto onde estou hoje:
O Valioso Tempo dos Maduros

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

http://www.youtube.com/watch?v=OkrKwFjohjw


Meus filhos amados,
Hoje, com 37 anos, quero ter uma conversa com vocês sobre a vida e a morte no nosso tempo biológico. Aos 22 anos fui mãe do Tom, com todo o amor que lhe guardo até hoje, com muitas limitações e dificuldades, mas com um vínculo insuperável e muita certeza do amor que nos une para sempre.Uma gravidez conturbada, um nascimento turbulento, muitos sustos e um trabalho árduo para mantê-lo entre nós.Meu Deus,de onde mãe tira forças para suportar luta tão intensa? Mesmo nos momentos de incerteza sobre a vida ou a morte estivemos unidos. Há pouco há este estranhamento.Mesmo no tempo em que estive envolvida com o que não era essencial ( as reuniões, as campanhas, as afirmações externas do mundo do trabalho)sempre estive do seu lado.E agora, que guardo Anna no meu ventre e já tens 15 anos,moras longe e pouco nos vemos desejo profundamente que me perdoe o desperdício do seu tempo e do meu tempo de vida quando tudo que há de mais importante está em tê-lo, em amá-lo.Meu filho, aos 22 anos se tem muito para provar, muito para fazer, exigências a cumprir expectativas a responder. E eu já era tua mãe, tinha, naquele período muito mais obrigações que direitos. Sou de uma geração e de um meio que exigiu das mulheres a abstenção de qualquer sonho doméstico. Realizar era intervir no mundo, ganhar poder, dinheiro, status social. Dentro das minhas possibilidades realizei todo o possível destas esferas. Ao falhar a minha saúde estive amparada por este esforço e talvez isto proporcione à tua irmã e mesmo a ti, o direito de ter uma mãe dedicada ao essencial: ao tempo que teremos juntos( mesmo que agora o intua muito curto)ao cuidado materno do futuro de seus rebentos, ao amor cotidiano e familiar.Filho, confio no teu bom coração, na tua capacidade de amar e te fazer amar.Sei que vais amar tua irmãzinha como sei que me amas e quero que participes ao máximo da sua chegada e do resto da sua vida.Vocês e poucas linhas do meu pensamento são a obra de toda minha vida. Todo o meu amor, minha energia,inteligência se sintetizam em vocês. Já não tenho tempo para perder, restam poucas cerejas na minha bacia e talvez nem tenha a felicidade de dar à Anna a presença que te dei no início da vida. Talvez, se permanecer neste mundo depois do nascimento dela, possa te reencontrar como companhia diária e amorosa e possa oferecer a vocês dois juntos o tempo precioso de tudo que é essencial: o amor, a alegria de estar junto e crescer mutuamente. Meus amores,espero dos dois o perdão das dores que quem dá a vida proporciona e o amor que possam sentir por mim.Onde quer que eu esteja,estarei com vocês. O que quer que faça parte de meu presente ou futuro será dedicado sempre aos dois,meus pedacinhos de amor eternizados. O passado é imutável,o presente esgota-se rapidamente,o futuro é o único terreno onde se pode apostar, mesmo incerto é mais seguro se partirmos do aprendizado que já temos.Sejam felizes, cuidem-se bem,amem a vida, façam bem,cuidem do planeta e da humanidade. Sejam responsáveis. Muito mais pela alegria de fazer o que deve ser feito que para qualquer correspondência. Vivam a vida e deixem a vida viver! O mundo é abundante e vocês são amados para sempre e por todo o planeta. Abracem a luz do sol todos os dias, sintam a brisa da lagoa sempre que possam.Estou com vocês sempre no mais profundo do meu espírito. Amo vocês, filhos amados, e os quero sempre por perto.O mais que possa e o mais que seja bom para vocês!Um abraço apertado e um colinho carinhoso da mãe.

sábado, 22 de maio de 2010

VIVA SÓCRATES!

DE QUANTAS COISAS NÃO PRECISO PARA SER FELIZ?
 
    
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do  Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.  Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!
Estamos construindo super-homens e super  mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente  infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se  apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,  usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é  que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba  precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.        (***)

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental  três requisitos são indispensáveis: amizades,  autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de  missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo  hambúrguer do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"

sexta-feira, 21 de maio de 2010

YouTube - SANTO DAIME -hino Esta força - cruzeirinho Mestre Irineu

YouTube - SANTO DAIME -hino Esta força - cruzeirinho Mestre Irineu

Relato Trabalho Santo Daime 28 de março de 2009. CEU Trilha de São Francisco Pelotas RS

Nesta concentração,durante a meditação silenciosa estendi minha atenção ao irmão Fred, que sentava à minha frente naquela ocasião.O vi como um negro muito forte e grande, como de fato o era o próprio Fred( embora fosse branco)preso ao chão por algemas grossas e correntes pesadas pelos pés e mãos.Puxava as mãos e os pés sem sucesso, contorcendo-se,expressando estes movimentos inclusive através do corpo físico do próprio Fred. Depois de muito esforço ele se libertou das correntes e ergueu-se como afirmação da sua liberdade. Em seguida sentou-se e foi-se transformando rapidamente em uma mulher negra que, terminada a transformação, sentou-se mais acomodada e de seu entrepernas vez por outra retirava um bebê e embalava carinhosamente chamando de filhinho ou filhinha. Ia os colocando um a um no chão ao seu redor. Eram todos diferentes entre si: brancos,pretos,pardos,nipônicos, gordos e magros, meninos e meninas,mas guardavamalgo entre si que denunciava a irmandade( ou grau de parentersco).Quando já contavam dezenas de bebês, um deles, o último, ela manteve no colo: este parecia um filho biológico do próprio Fred. Tinha suas características hispânicas e era gordinho. Neste momento ao alto e à sua direita apareceu Nsa Sra envolta em um azul brilhante e por sobre uma espécie de nuvem de rosas champagne. As crianças que estavam ao chão pareciam imantadas por aquela figura e passaram a circundar seus pés, junto às rosas. Enquanto o último bebê permanecia no colo da mãe negra que lhe acarinhava.À frente e à esquerda da mulher,não tão ao alto,mas acima dela,apareceu Mestre Irineu que se postava em evidente reverência à Nsa Sra, recebendo dela palavras que lhe mandava (e eu não consegui identificar). Ao mesmo tempo que a Soberana mandava palavras a ele, à ela mostrava cores e luzes. Neste interim eu observava de fora do quadro. Após a sessão, todos nos abraçamos, como de costume no CEU e Fred veio logo me agradecer a companhia no trabalho.Na ceia posterior todos comentavam da opção de pernoitar no local e eu, que havia casado há 2 dias, pedi que alguém me levasse p casa ainda naquela noite: pedido que Fred atendeu prontamente dizendo que mal podia esperar chegar em casa com os pais.No caminho íamos falando justamente da sua vontade de abraçar os pais e dizer que os amava pq agora sabia o que era ter um filho. Só não sabia qual seria a reação deles ao serem acordados de madrugada para estas declarações. Eu comentava com ele que seria uma grande alegria para mim um dia ser acordada pelo meu filho no meio da madrugada e ouvi-lo dizer que me ama. O encoragei a fazer o que planejava pq acreditava que eles se sensibilizariam com a intensidade de tudo que ele me contava. Disse ainda que o abraço do filho é insubstituível e tudo o que uma mãe espera é poder tê-lo completamente dedicado a um carinho destes,mesmo que às 4 da manhã, depois de uma sessão do Santo Daime. Rezei intimamente durante a nossa conversa para que eu e meu filho tivéssemos tempo para um evento como o que Fred me narrava e desejei não morrer antes que o Tom pudesse me dizer com aquela convicção que me ama. Senti sinceramente que seu abraço é insubstituível e o quis por perto.
Nas sessões subsequentes Fred estava presente sempre com a alegria que lhe era peculiar. E era no ambiente da CEU Trilha de São Francisco que nos víamos e compartilávamos os planos de fardamento na Santa Doutrina.
Fred faleceu dia 1º de julho, embora tenha providenciado o fardamento para a celebração de São Pedro, não alcançou a data com saúde para realizá-lo.Eu continuo ligada ao caminho que havíamos traçado no Santo Daime,embora impedida de estar fisicamente com a assiduidade merecida nas sessões regulares.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Deglutindo a volta ao mundo real...

A historinha é clássica: " Era um garotinho sensível,cheio de amor p dar,mas a sociedade falida fez sua cabeça mudar". Acontece que não pode ser assim obrigatório mudar a cabeça por causa da violência do mundo. A mim parece rendição.Não sei em que nível de esquizofrenia isto me inclui,mas eu gosto de gostar da vida de continuar sendo eu, de rir de bobeira, de achar que quem é diferente vale o meu esforço.Enfim, hoje vim escrever porque já degluti por duas noites mais um triste episódio das minhas aventuras no "mundo real".Então: 1º vou marcar posição e dar o contexto do meu olhar - Estive numa espécie de morte voluntária por vários anos por sentir na carne o qto é violento e triste o "mundo entre os homens". Quando me senti assim mais forte para suportar a diferença física e mental que passei a carregar comigo resolvi que meu retorno ao mundo dos vivos seria no curso de Filosofia ( afinal, que mal poderia acontecer por ali? Estaria protegida e poderia contribuir.).Nestes quase quatro anos na UFPel vi de quase tudo,mas tive também muita alegria.Na primeira Assembléia Geral que estive dois dirigentes se chamaram p o soco e nenhum pareceu se incomodar quando exigi autocrítica pública ( só um se apresentou numa folha amarfanhada no canto do mural do curso no dia seguinte). Meses depois o outro protagonista deste triste episódio, então diretor do DA,me abordou no corredor p perguntar se já sabia q estava "passando a gestão pras gurias".Como sou meio xarope com este negócio de democracia, achei que não era bem assim esta coisa de "passar" gestão. Para minha surpresa quando questionado sobre isto o sujeito respondeu: é tradição aqui na Filosofia, nunca tem disputa, quem tá a fim do trabalho fica c o DA.Guardo a surpresa daquela resposta até hoje. Como assim, é da tradição não ter disputa?O que vi na vida real foi justamente o oposto,na Filosofia posição tem de monte, só não há normalmente uma disposição respeitosa ao que tange à participação política.Somos praticamente doutrinados a desprezar a esfera da contingência e identificá-la como uma tarefa para "teóricos menores" como os sociólogos e antropólogos.E ao longo do curso a doutrina adquire o controle social dos colegas que passam a exigir adesão na conduta de todos.Ao mesmo tempo em que as aulas demonstram as limitaçãos das teorias para a práxis quando transformadas em programas de ação nos demonstramos desleixados com a aquisição das habilidades necessárias para nossa melhor intervenção com as ferramentas que nos oferecem.Somos via de regra bons "faladores", mas péssimos "ouvidores". Os quadros dirigentes da Filosofia são algo próximo aos portadores de múltiplas personalidades. Explico: são um que intervém e atua sob o comando da autoridade do professor na sala de aula e outro quando estão numa situação de autogestão com seus iguais.Outro ainda aparece quando a autogestão lhe oferece poder de direção ( que oscila entre o impaciente-desrespeitoso c o outro e o autoritário).Digo tudo isto para ilustrar os eventos da última Assembléia de Estudantes da Filosofia que tive a tristeza de participar, onde a habilidade máxima de condução se deu apenas enquanto não exigiu capacidade de escuta ou respeito mínimo à objetividade de conteúdo oferecida.Me refiro ao fato de constatar o despreparo  da mesa da referida assembléia pela insegurança com que conduzia o processo, impedindo uma questão de encaminhamento que não contava como defesa de posição porque o horário avançava e tinham que garantir as inscrições. Ora...qualquer cursinho básico de condução de reuniões difere questão de encaminhamento e dá-lhe prioridade justamente porque encaminha o processo abreviando-o. Enfim, confio pessoalmente na intencionalidade dos dirigentes que cito,porém não poderia furtar-me deste registro e furtar-lhes destas observações ( que nunca tiveram instância concreta para serem partilhadas e não o seriam em fala de 2 minutos numa assembléia).No jogo democrático, o acordo mínimo é o cumprimento da lei, tendo parte cumprido a lei e outra parte não: garante-se o direito da parte cumpridora e ponto.30 segundos é metade de um minuto, não quer dizer que sua fala de 2 minutos terminou.Quem dirige tem direitos iguais e deveres superiores, acolhe esta realidade quando pede procuração grupal para dirigir,portanto tem por obrigação garantir ambiente de escuta e respeito mesmo ao conteúdo que pessoalmente não lhe seja do agrado.No mais, só posso parabenizar a lucidez da decisão da Assembléia e desejar que mais que a preocupação de me agradar pessoalmente com pedidos de desculpas posteriores nossos dirigentes se preparem para as situações que ainda não conseguem atuar a contento para que possamos de fato construir algo que se aproxime de uma esfera pública democrática no curso de filosofia da UFPel.Ainda penso que esta disposição é um compromisso que assumimos coletivamente, não gostaria de ser convencida do contrário. Obrigada pela escuta e pela consideração que for possível a estas palavras. Abraço Fraterno. Fernanda